
Os anos de liberdade e de esperança surgiam no Brasil após décadas de regime ditatorial dos militares, nascia o orgulho de ser brasileiro, do voto livre, de tempos melhores. A esperança tinha nome, Fernando Collor de Mello, primeiro presidente eleito pelo voto direto, mau subiu a rampa do planalto junto de Rosane, sua esposa, e já se despedia de Brasília. Renunciou o cargo após ser cassado por acusação de corrupção, o país era apresentado ao impeachment, forma de impulgnação de mandato do poder. Após 12 anos alguns políticos insistem em continuar na escola “Collor” e as consequências não são diferentes, em Currais Novos, pela primeira vez em mais de duzentos anos de história, um prefeito tem seu mandato cassado. Com uma história política reconhecida em todo o estado, Geraldo Gomes teve que sair do palácio Raul Macêdo se afastando do cargo, junto dele, a iniciante Milena Galvão, de família política e rica. A jovem administradora e o ex-prefeito são cassados por movimentação ilícita de recursos de campanha eleitoral e gastos ilícitos, capitação ilícita de sufrágio. O Juiz eleitoral de Currais Novos afirmou que “houve sim a captação ilícita do sufrágio pelos demandados e não de forma isolada, mas de uma maneira estarrecedora, escancarada, como nunca se viu antes, em flagrante inobservância à norma inserida no dispositivo 41-A da Lei nº 9.504/97”. Novas eleições serão agendadas no município, e o ex-prefeito Zé Lins junto de seu vice, Vilton Cunha, devem reasumir o cargo que lhe foram conferidos quatro anos atrás.
Um comentário:
Só uma pequena correção, Collor NUNCA foi, de fato, cassado. Ele renunciou diante da presão popular e da pressão da imprensa, principalmente da TV Globo. Já no Supremo Tribunal Federal, única instância que têm jurisprudência para julgar o Presidente da República, segundo a CF de 1988, Collor foi absolvido e inocentado das 121 acusações que lhe cabiam.
É só pesquisar pra ver isso.
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