quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CURRAIS VELHOS, NOVOS E DO FUTURO.

De uma terra onde o leite brota de pedras, o chão é rachado pelo trabalho duro do homem, o gado come palma, e a chuva pinga mais não molha, surgiu um curral de prosperidade, de emprego e dignidade, um lugar de alegria abençoado pela santa padroeira do sertanejo e pelo homem da chuva, Ana e José souberam escolher bem a terra onde iriam plantar sua lavoura de algodão. A shellita fez um casamento com Tungstênio e fez do curral velho um novo celeiro de oportunidades, de sonhos. Da Vila do Príncipe, o Curral se desmembrou e quis sua autonomia, se filiou a Acari, uma cidade importante na região. Queríamos mais, e aos 15 de Outubro de 1890 pelo decreto nº 59, do então governador provisório Pedro Velho de Albuquerque Maranhão, a próspera Currais Novos, surge como uma cidade independente, rica e com um futuro digno de uma terra que lutou para conquistar seu espaço, que soube dar valor ao seu trabalhador, a quem te construiu, seus hospitais, institutos, praças, ruas... e quem te constrói, suas fábricas, suas empresas, suas festas.

Currais do Cristo Rei, do Cruzeiro, dos Apertados, do Totoró, de Sant’Ana, da Minha Brejuí, do dourado, da Imaculada, da maior micareta e vaquejada do interior, da praça Tête salustino, de Monsenhor Paulo Herôncio, de Joabel, da fundação cultural, do Coreto Guarani, da banda marcial Chico Caçote, da Matriz, do Aero e da Durei em Noites espetaculares, da VPA, dos mosaicos de cerâmica, do fim de tarde na praça, do reencontro de amigos, Currais do meu amor, da minha vida, de ontem, de hoje, do futuro, por isso que eu te amo Currais Novos. Parabéns pelos 118 anos de lutas e vitórias pelo nosso povo.