
A comissão de infra-estrutura do senado federal teve como participante de suas discussões a ministra da casa civil, Dilma Roussef, que tratou de discutir sobre as verbas do programa de aceleração do crescimento (PAC). Respondeu a oposição que se uniu para desviar o assunto em pauta, fazendo com que o suposto dossiê feito pela ministra sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique tivesse mais importância . Mas o plano encadeado por senadores como José Agripino do DEM-RN, não deu muito certo, o próprio tratou de dar um tiro pela culatra, ou seja, ao invés de fazer com que a ministra se complicasse no seu depoimento, só ajudou ao governo a se fortalecer mais nessa guerra de braços e contribuiu para que Dilma se firmasse como a suposta sucessora do presidente Lula, o que muitos acreditam que será realidade. O senador em seu questionamento para a ministra, tratou de discutir um assunto que ela entende muito, pois fez parte da realidade, a ditadura militar brasileira que ocorreu entre 1964 e os anos 19980, dizendo "(...) Me tocou muito uma entrevista que a senhora disse que mentia muito para sobreviver no regime de exceção. O que quero dizer com isso tudo é que tenho medo de voltarmos ao regime de exceção. O dossiê é a volta do estado de exceção. É o uso do estado para encostar pessoas na parede (...) Queremos saber se o dossiê existe, quem mandou fazer, e para que foi feito”, depois disso a comissão do senado e jornalistas começava a assist
ir um show de inteligência, ética e moralismo da ministra ao retrucar em um tom de emoção, "Qualquer comparação entre ditadura e democracia, só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira. Eu tinha 19 anos e fiquei três anos na cadeia e qualquer pessoa que ousar dizer a verdade a seu torturadores pode colocar a vida de seus pares em risco (...) Eu me orgulho de ter mentido. Mentir na tortura não é fácil." Os integrantes da comissão aplaudiram a ministra chefe da casa civil enquanto que o senador ficou imóvel as palavras de Dilma. O senador em entrevista a Folha Online disse "Acho que fui mal interpretado. Houve uma emocionalização da minha pergunta porque a ministra foi esperta e conseguiu vitimizar-se. Ela com esperteza política e com o uso da emoção conseguiu se vitimizar usando um argumento que não era o da minha pergunta", e o mesmo jornal ainda afirma que a oposição teria crucificado o senador pelo ato falho, fazendo com que a ministra tenha se fortalecido cada vez mais.
