"Somos o Exército da Colômbia, vocês estão livres”. Uma frase que mudaria o rumo de uma história marcada por guerras, mortes e debates entre vários países. As Farc perderam um de seus maiores trunfos, a ex-senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt, libertada na quarta feira(02), que estava sendo mantida refém a mais de 6 anos em um cativeiro com condições precárias. 
Betancourt só pode ser liberta após a infiltração de militares do exército da Colômbia na cúpula das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, para que assim pudessem enganar os rebeldes fazendo com que eles fossem a um “encontro” com o chefe máximo da guerrilha, Alfonso Cano. Assim, 15 reféns foram libertados, 3 americanos, 11 militares colombianos e a ex-senadora.
O comandante do Exército da Colômbia, Mario Montoya, disse em Bogotá que o resgate foi um "xeque-mate" para as Farc, já debilitadas pela morte de vários líderes nos últimos meses. ( fonte G1).
"Quero primeiro dar graças a Deus e aos soldados da Colômbia", disse emocionada Ingrid a uma rádio do exército colombiano
pouco depois de ser libertada. Com uma aparência frágil mas equilibrada e forte, Betancourt no aeroporto de Bogotá se reencontrou com sua mãe, Yolanda Pulecio, e com o marido, Juan Carlos Lecompte. Os dois filhos da ex-senadora moram na França, Mélanie e Lorenzo Delloye, e já estão a caminho da capital Colombiana.A ex-refém deve ir a Paris agradecer pessoalmente ao presidente Francês, Nicolas Sarkozy, a intervenção que ele fez junto ao governo da Colômbia em prol da libertação da ex-senadora que tem nacionalidade Francesa.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL634274-5602,00-EXREFEM+INGRID+BETANCOURT+VAI+A+PARIS+NA+SEXTAFEIRA+DIZ+GOVERNO+FRANCES.html
