quinta-feira, 8 de maio de 2008

TIRO PELA CULATRA


A comissão de infra-estrutura do senado federal teve como participante de suas discussões a ministra da casa civil, Dilma Roussef, que tratou de discutir sobre as verbas do programa de aceleração do crescimento (PAC). Respondeu a oposição que se uniu para desviar o assunto em pauta, fazendo com que o suposto dossiê feito pela ministra sobre os gastos do ex-presidente Fernando Henrique tivesse mais importância . Mas o plano encadeado por senadores como José Agripino do DEM-RN, não deu muito certo, o próprio tratou de dar um tiro pela culatra, ou seja, ao invés de fazer com que a ministra se complicasse no seu depoimento, só ajudou ao governo a se fortalecer mais nessa guerra de braços e contribuiu para que Dilma se firmasse como a suposta sucessora do presidente Lula, o que muitos acreditam que será realidade. O senador em seu questionamento para a ministra, tratou de discutir um assunto que ela entende muito, pois fez parte da realidade, a ditadura militar brasileira que ocorreu entre 1964 e os anos 19980, dizendo "(...) Me tocou muito uma entrevista que a senhora disse que mentia muito para sobreviver no regime de exceção. O que quero dizer com isso tudo é que tenho medo de voltarmos ao regime de exceção. O dossiê é a volta do estado de exceção. É o uso do estado para encostar pessoas na parede (...) Queremos saber se o dossiê existe, quem mandou fazer, e para que foi feito”, depois disso a comissão do senado e jornalistas começava a assistir um show de inteligência, ética e moralismo da ministra ao retrucar em um tom de emoção, "Qualquer comparação entre ditadura e democracia, só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira. Eu tinha 19 anos e fiquei três anos na cadeia e qualquer pessoa que ousar dizer a verdade a seu torturadores pode colocar a vida de seus pares em risco (...) Eu me orgulho de ter mentido. Mentir na tortura não é fácil." Os integrantes da comissão aplaudiram a ministra chefe da casa civil enquanto que o senador ficou imóvel as palavras de Dilma. O senador em entrevista a Folha Online disse "Acho que fui mal interpretado. Houve uma emocionalização da minha pergunta porque a ministra foi esperta e conseguiu vitimizar-se. Ela com esperteza política e com o uso da emoção conseguiu se vitimizar usando um argumento que não era o da minha pergunta", e o mesmo jornal ainda afirma que a oposição teria crucificado o senador pelo ato falho, fazendo com que a ministra tenha se fortalecido cada vez mais.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

SALADA DE FRUTAS








A música popular brasileira que conta com nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Maria Bethânia, Gal Costa, Vinícius de Moraes, dentre outros grandes artistas, sempre fizeram a imagem da música de qualidade que temos e que com isso exportamos para outros países como sendo a nossa grande arte, e temos orgulho da “Garota de Ipanema”, “Brasileirinho”,”Aquarela do Brasil” e tantas outras, que fizeram o nome do Brasil no exterior, o “gringo” quando é pedido para cantar uma música de nosso país, essas são as mais freqüentes. O movimento artístico e cultural brasileiro passa por freqüentes mudanças, seja em seus conceitos, estética e público. A MPB é uma das que mais sofre essas mudanças, como sendo a tradutora das nossas múltiplas identidades culturais e sendo um espaço social de leituras e interpretação do país, acaba se tornando o celeiro das novas espécies de música e assim contribui para um aumento na produção artística e cultural do país.

O Forró, Axé, Samba, Pagode, Sertanejo e outros estilos musicais, fazem parte da música popular, pois abrange todas as manifestações de uma região e de seu povo, mas alguns “empobrecem” a musicalidade quando transforma a música em lugar onde se pode fazer o que bem entende, usando da baixaria para se promover e ganhar público. O que podemos observar atualmente é a salada de frutas que algumas bandas de forró se utilizam para promover a baixaria de forma indireta, “chupa que é de uva”, “senta que é de menta” e a mais nova, “lamba que é de manga”, são as novas sensações do momento no quesito música das massas.







o povo que sempre gosta de uma novidade busca cada vez mais por músicas que não contribuem em nada na formação ética e moral delas próprias, com uma linguagem de fácil compreensão e de interpretação, é aceitável o aprendizado dessas músicas por parte das classes menos favorecidas, mas é de observar outro aspecto, os jovens de uma classe mais alta, também aderem a esse novo estilo musical, o que está havendo com a musicalidade popular do brasil é realmente uma mudança de estilo e formato, isso é Brasil!

terça-feira, 6 de maio de 2008

Voltando ao Mundo Miss...





Após 1 mês sem postar aqui no blog e por razões pessoais, volto para divulgar o que andei fazendo nessa ausência. Fui para São Paulo a convite da Miss Rio Grande do Norte(Andressa Mello) prestigiar o evento de maior grandeza quando o assunto é a beleza brasileira, O Miss Brasil, um sonho que possuía a muito tempo e que realizei de forma inesperada, chegando na terra da garoa e sozinho sem lenço e sem documento, tratei de providenciar a estadia e um breve passeio na maior cidade da América do Sul, fiquei hospedado no hotel oficial do concurso, o Bourbon Ibirapuera, um dos mais sofisticados e belos da capital paulista, próximo ao parque Ibirapuera e da Avenida Paulista. Sabia que Miss era um exemplo de mulher elegante, simpática, de atitudes imitáveis, mas não sabia o teor “mágico” que era está entre as 27 mulheres mais belas do país (se bem que algumas não eram tão belas). O tempo “fechou” assim que eu cheguei no hotel, senti que algo iria acontecer de diferente no concurso da noite do dia 13, algumas misses que eram tidas como favoritas não foram as preferidas dos jurados que elegeram a Miss Rio Grande do Sul como a nova Miss Brasil, uma bela moça mas de traços artificiais, o que me intrigava desde sempre, pois para mim um dos requisitos obrigatórios e que deveriam ser seguidos a risca seria a naturalidade, coisa que quase nenhuma miss tinha, do silicone a sobrancelha levantada, a naturalidade que algumas julgavam ser próprias deveria ser questionada, mas como estamos no Brasil, tudo vale. A competição de Biquínis não prejudica nenhuma candidata, pois todos são de cortes iguais, mas caso alguma não esteja em perfeito estado, ela traçou a sua derrota. Os vestidos de gala de responsabilidade da coordenação do evento, pode sim favorecer uma ou outra candidata, uma usando o mesmo vestido de um baile de carnaval no Copacabana Palace, outras com vestidos que mais parecia um “bolo”, a própria Miss RN que foi eleita uma das mais bem vestidas do jantar das misses com seus coordenadores, e a única a ter o vestido publicado pela Veja São Paulo, foi prejudicada com um grande laço no vestido, o que dificultou o seu desempenho final. O Miss Brasil deste ano contou com a presença de uma miss diferente, Vanessa Vidal é a primeira muda e surda que participa do concurso, e eleita Miss Brasil Beleza Internacional. O que nos resta é torcer para que a bela gaúcha de traços latinos, os quais alguns a tem como favorita, faça bonito no Miss Universo e consiga a 3ª coroa para o Brasil e desfaça a maldição do 2º lugar da Bela Nathália Guimarães

Criança tem direito a...


O assassinato de crianças é algo que deixa a opinião pública inconformada com o que ocorreu, assim como no caso João Hélio(garoto morto após ser arrastado pelo cinto de segurança do carro por 7 km), Isabela Nardoni é a nova estrela do espetáculo, show midiático, e os outros protagonistas da novela que já dura mais de um mês é o seu pai e sua madrasta, e nesta trama ainda temos uma atriz coadjuvante, a mãe da garota. Depois de ser assassinada brutalmente e jogada do sexto andar do edifício London, Isabela entrou no grupo de crianças que concorrem ao prêmio de assassinato do século, isto porque ela não é um caso isolado, assim como o que ocorreu com a garota, a cada 10 horas uma criança é assassinada no Brasil, e qualquer dia a mídia nos apresentará uma nova estrela de seu espetáculo. A mídia se utiliza de uma grande arma para prender o seu público, a emoção. Casos como este da pequena Isabela, são fontes de discussões intermináveis, especulações não confirmadas e de uma audiência enorme, ela como a disseminadora da opinião,coloca a versão que julga ser a real, assim o público a toma como verdadeira e se une para julgar os criminosos sem considerar o argumento de defesa. Neste acontecimento vimos o quanto a mídia explorou o caso e influenciou a opinião pública.